Pequenos Destinos, Grandes Problemas: uma visita a Conflitos Socioambientais no Turismo

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Resumo

Esse caso traz a história de Pedro e sua cidade natal, Celestina. O pequeno município no interior do cerrado brasileiro enfrenta graves problemas sociais, onde passou-se a notar o crescimento do Turismo, devido a descoberta de um notável patrimônio natural: a caverna do Buraco do Buriti. Entretanto, o desenvolvimento dessa atividade é seguido de diversos outros interesses econômicos, levando a um verdadeiro conflito socioambiental. Nesse cenário, os leitores são desafiados a explorar os complexos dilemas éticos e de sustentabilidade que surgem quando interesses econômicos, ambientais e sociais se chocam, e a considerar as melhores práticas para tomar decisões responsáveis em tais situações a partir do contexto fictício da cidade de Celestina, mas que representa a realidade de tantas outras cidades brasileiras.

Palavras-chave: Turismo, Sustentabilidade, Ética, Desenvolvimento Econômico, Conflitos Socioambientais

Abstract

This case presents the story of Pedro and his hometown, Celestina. The small municipality in the heart of the Brazilian Cerrado faces severe social problems, with the emergence of tourism as a noticeable development, thanks to the discovery of a remarkable natural heritage: the Buraco do Buriti cave. However, the growth of this activity is accompanied by various other economic interests, leading to a true socio-environmental conflict. In this scenario, readers are challenged to explore the complex ethical and sustainability dilemmas that arise when economic, environmental, and social interests collide, and to consider best practices for making responsible decisions in such situations, using the fictional context of the city of Celestina, which reflects the reality of many other Brazilian cities.

Keywords: Tourism, Sustainability, Ethics, Economic Development, Socio-environmental Conflicts

Bem vindo à Celestina!

Pedro é um recém formado Bacharel em Turismo pela Universidade de Brasília (UnB), que tinha se mudado para a capital do país para poder cursar a graduação, mas a saudade de casa e o desejo de estar perto de sua família e amigos o levou de volta para sua cidade natal, Celestina.

Com seu olhar profissional após a conclusão do curso, Pedro acreditava no potencial turístico de sua cidade, e o sonho de promovê-la como destino se tornou seu mais novo objetivo profissional. Entretanto, ele também conhecia bem as dificuldades que acometem a região.

Celestina é uma pequena cidade no interior do cerrado brasileiro, com cerca de 4.000 habitantes. Foi oficialmente denominada como município na década de 1940, mas o local já era habitado há anos, se desenvolvendo a partir de algumas pequenas fazendas de grãos que se estabeleceram na região. Já em meados dos anos 90, frente a períodos de seca mais severa que o normal e uma queda da produtividade, os proprietários rurais locais começaram a se desfazer de suas terras. A economia de Celestina e de cidades próximas, que já não estava em um cenário extremamente estável ou de abundância, foi gravemente afetada.

Hoje, a vida em Celestina não se nota fácil – a cidade enfrenta graves problemas sociais: alto índice de desemprego, baixo nível de instrução formal da população e falta de saneamento básico. Dos seus moradores, 61% vivem com uma renda mensal familiar abaixo de meio salário mínimo, e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal é um dos mais baixos da sua região, de 0,514. Dispõe, ainda, de mínima infraestrutura: não há urbanização de vias públicas, e apenas 2,5% do esgotamento sanitário presente pode ser considerado como adequado.

Apesar disso, a riqueza quanto aos patrimônios naturais da região é notável - a área do entorno do município ainda encontra um cerrado bastante preservado, com pouco impacto direto de ações humanas, mantendo 78% de sua vegetação original. Por isso, Pedro acredita profundamente no potencial de crescimento do Ecoturismo e Turismo de Aventura na região, não só como meio de desenvolvimento econômico, mas como forma de promover a proteção e educação ambiental para os moradores e visitantes da cidade.

Buraco do Buriti

Há seis anos, começou-se a notar o desenvolvimento tímido do Turismo em Celestina. Desestruturado, esse fenômeno passou a ocorrer devido à existência de uma distinta caverna, que atraiu interessados em espeleoturismo. Essa categoria do Turismo faz parte, principalmente, dos segmentos de Aventura e Ecoturismo, e consiste na exploração turística e recreativa de cavernas.

Situada a apenas 50km de Celestina, e próxima a trilhas que levam a cachoeiras na região, os moradores locais nomearam a fenda natural de Buraco do Buriti, devido à vegetação encontrada em suas proximidades. Além de várias câmaras interconectadas que formam uma espécie de labirinto subterrâneo, próximo a entrada da caverna encontra-se um lago, cujas águas refletem o sol durante o período da tarde de forma a apresentar um azul profundo e uma luminosidade prateada. Essa visão impressionante passou a chamar a atenção de grupos de turistas.

O fluxo de visitantes foi aumentando gradativamente, sendo cada vez mais comum encontrar acampamentos temporários para visitação no local, e a procura por hospedagens no município próximo. A comunidade de Celestina observou um aumento na movimentação dos comércios, especialmente restaurantes e mercados, e mais recentemente, foram inauguradas uma pousada e um hostel no centro da cidade. Esses estabelecimentos são administrados por duas famílias locais, que possuíam uma lanchonete e uma loja de roupas e costura. Apesar de nunca terem trabalhado no setor de hospedagem, decidiram investir nessa oportunidade, inspirados pelo cenário de crescimento do setor. Amigo das famílias desde a infância, Pedro foi procurado para ajudá-los nesse processo, auxiliando desde a execução do plano de negócios e a orientação sobre qualidade e serviços a serem prestados, até a organização e decoração do espaço físico e elaboração de ações de divulgação dos comércios.

As estruturas de suporte ao turismo do município ainda se caracterizam como escassas. É notável a necessidade de obras de infraestrutura e urbanização, desenvolvimento da oferta de serviços turísticos, plataformas adequadas de informação e promoção - o município sequer possui uma secretaria voltada para o setor. Apesar disso, Celestina contou com um fluxo de quase 1.000 visitantes durante os meses de maio a setembro deste ano, caracterizados pelas secas no Cerrado. Esse fluxo inesperado impactou toda a cidade, notando-se o aumento dos preços e desabastecimento de produtos nos mercados, além da falta de água em momentos pontuais.

Além do Turismo

Entretanto, os turistas não foram os únicos interessados pela área. Nava, uma empresa mineradora que atuava em algumas regiões do mesmo estado, está há oito anos buscando uma forma de se estabelecer próxima a Celestina. Foram feitas diversas tentativas de firmar acordos com as lideranças locais, pois sabia-se que na região era possível encontrar, em abundância, minérios como ouro (Au), ferro (Fe), e nióbio (Nb). A aproximação da mineradora se pautava no desenvolvimento econômico da região, estruturada na concepção de ofertas de emprego para os moradores locais e, por isso, um considerável número de habitantes e representantes políticos se mostravam interessados nessa possibilidade.

Nos últimos meses, pesquisadores também passaram a frequentar a fenda natural, e fizeram uma descoberta que agregou consideravelmente para a discussão sobre o uso do local: os troglóbios. Troglóbio é um termo utilizado para caracterizar espécies de animais que são endêmicos, adaptados especificamente a cavernas, sendo extremamente sensíveis a variações em seu ambiente. Assim, julga-se que qualquer forma de atividade humana no ecossistema em que há a presença de troglóbios tem grande potencial de colocar em risco seu habitat e sobrevivência como um todo - podendo levar, portanto, à sua extinção. Dessa forma, consoante o decreto nº 6.640/2008, que dispõe sobre a proteção das cavidades naturais subterrâneas existentes no território nacional, a presença destes animais passa a classificar o espaço com o maior grau de relevância, em que:

“Art. 3º  A cavidade natural subterrânea com grau de relevância máximo e sua área de influência não podem ser objeto de impactos negativos irreversíveis, sendo que sua utilização deve fazer-se somente dentro de condições que assegurem sua integridade física e a manutenção do seu equilíbrio ecológico.”

Com tal descoberta, a caverna passou a ser foco da atenção da Abagio, uma ONG de proteção ambiental do cerrado, que começou a organizar ações contra a ocupação da localidade. Antagonizando, especialmente, os avanços da mineradora Nava, os membros da organização pleiteavam a não ocupação humana do Buraco do Buriti, defendendo, também, a saída dos turistas do local. A situação ganhou grande visibilidade, e o caso tornou-se manchete de jornais locais e regionais.

Visão de Pedro

Esse cenário influenciou fortemente a volta de Pedro para casa. Acompanhando essas notícias de longe pelos últimos anos, ficava cada vez mais preocupado com a situação que envolvia o Buraco do Buriti. Percebia que se trata de um conflito socioambiental, considerando que os diversos atores envolvidos apresentavam necessidades, interesses e objetivos muito distintos relacionados ao mesmo local. Sonhava em poder mudar o estado em que se encontrava sua cidade, mas sabia que não teria a influência e capacidade de, sozinho, resolver uma situação tão complexa.

Para desenvolver o Turismo da região, seriam necessárias diversas mudanças estruturais, que demandariam grandes investimentos e tempo, dependendo não só das lideranças municipais e estaduais, mas da comunidade como um todo, e dos próprios turistas. Não seria possível promover essa atividade de forma verdadeiramente benéfica sem a adequação da infraestrutura básica e do planejamento urbano, a capacitação de trabalhadores, a promoção e incentivos à iniciativa privada de serviços turísticos. Lembrava, sempre, que o turismo desejável é aquele que possibilita não só uma troca memorável para o viajante, mas que agrega valor à vivência da comunidade receptora, e respeita o ambiente em que se institui.

Também, se preocupava com a conservação da caverna, que seria afetada consideravelmente por sua visitação - mesmo que essa fosse regulada e restringida adequadamente, e intermediada por guias capacitados. Seria impossível garantir, com seguridade, a integridade da caverna de forma a não impactar sua fauna endêmica. Ainda, preocupava-se bastante com a influência da mineradora na região, considerando os efeitos negativos que o extrativismo e a mineração trazem ao ecossistema em que se estabelecem - temia situações parecidas aos casos trágicos de Mariana e Brumadinho.

A Assembléia

Alguns meses se passaram desde que Pedro voltara à Celestina e hoje, a cidade amanhece completamente focada em seu desenvolvimento econômico. A prefeitura municipal de Celestina convocou um debate que influenciará profundamente o destino da cidade, abordando o conflito complexo que gira em torno do Buraco do Buriti.

Com a cidade dividida e os ânimos exaltados, alguns empresários se reuniram e formaram um pequeno sindicato com o intuito de participar desta discussão em prol do desenvolvimento turístico da região. Além deles, estavam presentes representantes da empresa Nava, e da ONG Abagio que concordaram em realizar uma audiência pública para debater o futuro da caverna. A assembleia atraiu a atenção de todos os moradores de Celestina, que se aglomeraram em uma sala da prefeitura, ansiosos para expressar suas opiniões e preocupações.

De um lado da disputa está a prefeitura de Celestina, ansiosa por crescimento econômico. O prefeito, Alberto Mendes, inicia a audiência, destacando a necessidade de impulsionar a economia local e criar oportunidades de emprego para os residentes, enfatizando que a caverna pode ser explorada de forma responsável, respeitando os princípios da sustentabilidade, e que isso é vital para o crescimento de Celestina.

Do outro lado, está a Abagio, que luta pela proteção incondicional da caverna e seu entorno. A ONG compartilha dados científicos impressionantes sobre a biodiversidade única do local e alerta para os riscos de degradação ambiental que sua exploração - de qualquer forma - pode causar, fazendo um apelo à ética e à responsabilidade da cidade para com a natureza.

No centro desse conflito de interesses, encontramos a Empresa Nava, que argumenta que a exploração da região próxima da caverna beneficiará a cidade. Luis Fernando, diretor da Mineradora, é o terceiro a se pronunciar, enfatizando que serão adotadas tecnologias de ponta para minimizar o impacto ambiental da exploração. Argumenta, ainda, que a mineração trará benefícios econômicos imediatos para a cidade, incluindo a criação de empregos bem remunerados. No entanto, a reputação da empresa em relação à sustentabilidade está manchada por seu histórico de conflitos com comunidades locais e impactos ambientais negativos.

Após os discursos iniciais, a audiência é aberta para comentários do público. Os moradores de Celestina expressam suas preocupações, paixões e argumentos a favor e contra a exploração da caverna. Alguns consideram, consternados, que as mudanças trazidas pela intervenção de uma empresa vinda de fora da cidade podem prejudicá-los, e temem que a natureza seja sacrificada em prol do lucro, enquanto outros veem a oportunidade de prosperidade para suas famílias por meio do trabalho formal e da renda tão necessários em meio a pobreza, com significativa melhora para suas vidas.

A sala está impregnada de tensão enquanto os moradores de Celestina aguardam ansiosos por uma decisão que moldará o futuro da cidade. Pedro, ciente das complexidades e implicações de cada escolha, toma a palavra no último momento.

"Amigos e vizinhos de Celestina, estamos diante de uma encruzilhada que definirá quem somos como comunidade. As decisões que tomamos hoje reverberarão por gerações. Devemos considerar não apenas o desenvolvimento econômico, mas também a preservação do que torna Celestina única: sua natureza exuberante e o legado de seus habitantes."

Pedro encerra seu discurso, deixando no ar a esperança de um consenso entre os moradores. A assembleia agora enfrenta o desafio de traduzir essas palavras em ações concretas, superando as divergências e forjando um futuro que honre tanto o progresso quanto a preservação em um microcosmo de dilemas éticos e de sustentabilidade que muitas comunidades enfrentam em todo o mundo.

Este ponto crucial é um convite à reflexão sobre as complexidades éticas, ambientais e econômicas em jogo, explorando os dilemas éticos e de sustentabilidade que surgem quando interesses econômicos, ambientais e sociais se chocam, e a considerar as melhores práticas para tomar decisões responsáveis em tais situações. O que será decidido nesta audiência pública? Qual será o futuro da caverna Buraco do Buriti? A decisão que se desenha pode moldar não apenas o destino de Celestina, mas também oferecer lições valiosas sobre o equilíbrio delicado entre crescimento e conservação em qualquer comunidade. O que você decidirá para Celestina?

Perguntas para o debate

  1. Como os agentes do governo local e de agências reguladoras podem apoiar soluções de desenvolvimento econômico por meio da exploração dos recursos da caverna de modo a garantir a preservação ambiental da região?
  2. Como equilibrar o desenvolvimento econômico por meio do turismo e a preservação ambiental, considerando os impactos positivos e negativos que ambas as opções podem ter na cidade de Celestina?
  3. Quais são os principais desafios legais envolvidos na decisão sobre o Buraco do Buriti? Como garantir que a legislação ambiental seja respeitada e ao mesmo tempo permitir o crescimento econômico da região? De que forma pode-se garantir que a gestão da caverna seja sustentável a longo prazo, considerando mudanças ambientais e econômicas?
  4. De que forma o processo administrativo da prefeitura de Celestina pode ser aprimorado para envolver efetivamente a comunidade nas decisões sobre o destino da caverna, considerando as diferentes perspectivas e interesses dos moradores?
  5. Considerando os problemas anteriores envolvendo mineradoras no Brasil, como a Nava pode garantir que suas atividades em Celestina sejam social e ambientalmente responsáveis, evitando impactos negativos à comunidade e ao meio ambiente?
  6. Como o turismo pode ser organizado de maneira a beneficiar não apenas a economia local, mas também a qualidade de vida dos moradores de Celestina, levando em consideração a capacitação da mão de obra local, a infraestrutura urbana e a promoção da cultura e identidade da comunidade?
  7. Como delimitar e direcionar o uso do Buraco do Buriti de forma a mitigar o conflito socioambiental, frente às necessidades dos diversos atores envolvidos no caso? É possível conciliar os interesses da prefeitura, da ONG Abagio e da Mineradora Nava com a cidade de Celestina? Quais medidas devem ser tomadas a curto, médio e longo prazo em prol do desenvolvimento sustentável da região considerando o turismo, a mineração e a preservação da fauna e flora?

Nota dos autores

O presente caso foi criado a partir de uma dinâmica de dramatização realizada pelo professor João Paulo Faria Tasso em sua disciplina de Sustentabilidade e Ética em Turismo do Curso de Bacharelado em Turismo da Universidade de Brasília, explorando Conflitos Socioambientais. Posto isso, esse caso acompanha notas de ensino exclusivas para realização da dinâmica de dramatização e preservação da sua aplicação originária.

Galeria

Figura 1: Troglóbios. Fonte: G1 Globo (Disponível em: https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2022/07/23/especie-que-so-vive-em-cavernas-em-mt-sao-mais-ameacadas-de-extincao-diz-biologo.ghtml)
Figura 2: Mineração no Brasil. Fonte: Jazida (Disponível em: https://blog.jazida.com/mineracao-no-brasil/)
Figura 3: Caverna no Centro-Oeste (representação visual da caverna ficcional Buraco do Buriti). Foto: Daniel de Granville. Fonte: Cultura UOL (Disponível em: https://cultura.uol.com.br/entretenimento/noticias/2021/06/24/1173_sete-destinos-para-visitar-no-centro-oeste.html)

Referências

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. (2008). Decreto Nº 6.640, de 7 de novembro de 2008. Diário Oficial da União de  10/11/2008, p. 8. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/decreto/d6640.htm

Sobre os autores

Sophia Almeida é estudante de Educação Física na Universidade de Brasília e membro da Equipe Casoteca ADM. Bacharel em Turismo (UnB). Email: almeida.sophia0103@gmail.com

Luiz Henrique Lima Rodrigues é estudante de Administração da Universidade de Brasília e Co-coordenador da Casoteca ADM. Assessor de Relacionamentos da Concentro (Federação das Empresas Juniores do Distrito Federal). Email: luizhenriquelima305@gmail.com.

Nicole Alonso Santos de Sousa é aluna egressa do Departamento de Administração (ADM/FACE) da Universidade de Brasília (UnB) e Co-coordenadora da Casoteca ADM. Pós-graduação em Finanças e Controladoria (MBA USP/ESALQ). Bacharel em Administração (UnB). Email: nicolealonso2000@gmail.com

João Paulo Faria Tasso é Professor Adjunto do Curso de Bacharelado em Turismo da Universidade de Brasília (UnB). Pós-Doutorado em Ética, Políticas Públicas e Turismo pelo Programa de Pós-Graduação em Turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PPGTur/UFRN). Mestre e Doutor em Desenvolvimento Sustentável pelo Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB). Bacharel em Turismo pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Líder do Laboratório de Estudos em Turismo e Sustentabilidade (LETS/UnB). Membro do Núcleo de Políticas Públicas em Turismo (NPPTUR/UnB) e do Grupo de Pesquisa em Planejamento e Organização do Turismo (GEPPOT/UFRN). Integrou o Núcleo de Coordenação do Projeto "Concepção da Política Nacional de Qualificação no Turismo" (MTur/UnB). Foi pesquisador visitante na School of Community Resources and Development/SCRD - Arizona State University/ASU. Foi Coordenador Geral do Projeto "Produção de Base Comunitária Associada ao Turismo", no âmbito do Projeto de Desenvolvimento do Turismo Sustentável (MTur/AECID/IABS), desenvolvido nas regiões dos Parques Nacionais de Jericoacoara (CE) e dos Lençóis Maranhenses (MA), e da APA do Delta do Parnaíba (PI). Membro filiado à Associação de Pesquisa e Pós-Graduação em Turismo (ANPTUR). Nos últimos anos tem atuado como professor universitário (graduação e pós-graduação) e como coordenador de projetos técnicos (Ministério do Turismo - MTur). E-mail: jpfariatasso@unb.br.


Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, factos ou situações da vida real terá sido mera coincidência. Este texto é destinado exclusivamente ao estudo e à discussão acadêmica, sendo vedada a sua utilização ou reprodução em qualquer outra forma. A violação aos direitos autorais sujeitará o infrator às penalidades da Lei Nº 9.610/1998.